Escrever esse post foi demasiadamente desafiador para mim. Confesso que me sinto exposta e vulnerável ao fazê-lo, mas decidi adentrar essa jornada por algumas razões, que serão compartilhadas ao longo desse texto.
As informações são muitas e os acontecimentos não são lineares, o que somou ainda mais dificuldade à missão de compartilhar informação sobre a minha cirurgia, os motivos que me levaram até ela e a pouco divulgada síndrome ASIA (A Síndrome ASIA vem do inglês Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvants, ou Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes) ou doença do silicone.
Tentarei ser objetiva e sucinta. Vamos por partes, rs.
IMPLANTE, GESTAÇÃO E AMAMENTAÇÃO
Eu coloquei prótese mamária em 2011. Engravidei em 2014. Gestei por quarenta e duas semanas e dois dias. Amamentei por seis anos.
Eu coloquei a prótese, principalmente, para corrigir uma assimetria acentuada entre as mamas, que me trazia bastante desconforto. Uma das próteses era maior e mais pesada que a outra.
Durante a gestação, meus seios cresceram bastante. Entendi que o aumento tinha relação com meu novo corpo, que abrigava outro menor.
Durante a amamentação, as mamas cresceram ainda mais. Troquei roupas e sutiãs. O peso começou a trazer dores crônicas para o ombro, o pescoço e as costas. E também passou a limitar minhas atividades (pular corda, correr e praticar atividades de impacto não eram mais uma opção). Mais uma vez entendi que o aumento tinha relação com a nova fase. Ou seja, entendi que minhas mamas correspondiam à minha jornada e à minha idade e esteticamente eu estava bem com isso.
SEGUNDO FILHO
Em 2019, nos abrimos para receber nosso segundo filho. Um sonho que se realizava. Mas, desde então passamos por uma jornada extremamente dura de aprendizado e lapidação da alma. Sofremos seis perdas gestacionais em momentos diferentes (com nove, seis, quinze, treze e dezenove semanas).
Passamos por muitas clínicas e profissionais especializados em reprodução humana. Fizemos (eu e meu companheiro) muitos (muitos!) exames. E a cada resultado, o mesmo diagnóstico: nenhum. Os médicos diziam que éramos perfeitamente capazes de ter filhos. Pensamos em FIV, mas não nos elegíamos para o procedimento, já que éramos capazes de engravidar e nosso problema estava em manter a gestação.
Na gestação do nosso último bebê, o Joaquim, fiz uso de progesterona, mesmo sem diagnóstico. O mesmo com henoxaparina (Clexane). Nossa obstetra orientou e seguimos, estávamos os três no escuro e essa era a decisão mais lógica. Ainda assim, em algum momento, nosso bebê se foi. E nosso coração se desfez pela sexta vez.
DORES E ENRIJECIMENTO DE MEMBROS
Nessa mesma época, comecei a sentir dores nos pés (os dois). Acordava com os pés e dedos enrijecidos. Doía para mexer e meu caminhar se assemelhava ao de um pinguim até que aos poucos o enrijecimento cedia e eu podia caminhar normalmente.
A qualquer hora do dia, apertar meus pés era extremamente horizontalmente era inconcebível. Eu sentia uma dor excruciante. Meus ossos pareciam se partir. Era de chorar.
Passei por três médicos e médicas reumatologistas. Fiz ecografia, ressonância e radiografia de ambos os pés. Nada foi encontrado.
Exames clínicos apontavam uma inflamação significativa no corpo, mas não achávamos a causa ou a origem. Fui encaminhada para uma alergologista.
As dores persistiram por quase três anos, mas eu desisti de tantas consultas e exames sem respostas. Da mesma forma que chegaram, se foram: repentinamente.
TROCA DO IMPLANTE
Em 2021, eu completava dez anos de prótese. Época em que fui aconselhada (pelo cirurgião, ao realizar o implante) a trocá-lo.
Eu já sentia dores eventuais na mama (principalmente a esquerda), mas nada que me fizesse pensar que havia algo errado.
Em 2022 fiz minha primeira mamografia (que exame desconfortável e infeliz, rs). Foi encontrado um corpo estranho no seio esquerdo. Mais tarde, soubemos que era benigno, nada preocupante. Seguimos.
ABCESSOS INEXPLICÁVEIS
Do meio para o final de 2022 apareceu uma ferida na parte distal da mama direita. A ferida aumentou e procurei uma dermatologista, que disse se tratar de uma picada de inseto infeccionada. Tratei e desapareceu.
Alguns meses depois, a mesma ferida apareceu no mesmo local, mas dessa vez na mama esquerda, acompanhada de algumas pontadas bem eventuais em ambos os seios e uma das axilas.
Estranhamos e voltamos a conversar em casa sobre a necessidade de trocar as próteses. Contudo, a troca de implantes é uma cirurgia cara, sem participação do plano de saúde, que demanda tempo de recuperação (isso quer dizer tirar licença médica não remunerada do trabalho), rede de apoio em casa para auxiliar com a rotina doméstica e nossa filha. E claro, como toda cirurgia, envolve riscos.
Sendo assim, fomos empurrando, protelando, deixando sempre para depois, quando fosse mais pertinente, adequado ou menos oneroso.
A AMIGA QUE ME SALVOU
Foi então, que uma amiga se expôs a fim de compartilhar com outras mulheres informações sobre o perigo do silicone. Postou uma foto no Instagram contando um pouco sobre sua jornada e compartilhando perfis que falavam sobre o assunto.
O post da Camila acendeu uma luz de alerta no meu peito. Visitei as páginas que ela mencionava: Perigos do Silicone, Silicone Free e Explante de Silicone. Em seguida, enviei uma mensagem e trocamos histórias. Me identifiquei com muitos relatos dela, ela me convidou para um grupo de mulheres incríveis que se apoiam e se abriram completamente para mim. Junto da Camila, essas mulheres me deram força e coragem. Marquei uma consulta com um cirurgião especialista em explante mamário aqui em Brasília.
A CONSULTA
Durante a consulta, o médico explicou sobre a doença do silicone. Explicou também que nem todas as pessoas com prótese desenvolverão a doença, que nem todas as pessoas que desenvolvem a doença tomam ciência desse diagnóstico já que a indústria da prótese mamária é gigantesca e a informação sobre rejeição e doença do silicone são pouco difundidas, mas que a clínica mostra que a doença aparece em um pouco menos da metade dos pacientes que implantam.
Depois de um papo longo, ele fez uma anamnese com os seguintes sintomas, para que eu relatasse aqueles que sentia:
- Dores de cabeça constantes;
- Enxaqueca pelo menos uma vez ao mês;
- Dores articulares;
- Processo inflamatório;
- Dores nos seios;
- Pontada nos seios e axila;
- Boca e olhos secos;
- Depressão;
- Insônia ou sono não reparador;
- Suor noturno;
- Alteração no trânsito intestinal;
- Queda de cabelo acentuada a ponto de fazer tratamentos;
- Lapsos de memória ou névoa cerebral (dificuldade de reunir pensamentos, se concentrar ou lembrar coisas recentes);
- Fadiga crônica;
- Dor muscular;
- Procurou muitas especialidades médicas ao longo dos últimos anos?
- Recebeu diagnósticos médicos para suas queixas?
- Perdas por repetição.
Ao mesmo tempo em que sentí um abismo se abrir sob meus pés, eu sentia paz. Finalmente meus sintomas faziam algum sentido. Finalmente havia uma possível causa plausível para as perdas gestacionais. Ao que tudo indicava, a prótese estava, aos poucos, me matando.
AS MINHAS RESPOSTAS À ANAMNESE
- Dores de cabeça constantes [ sim, pelo menos 3 vezes por semana ]
- Enxaqueca pelo menos uma vez ao mês [ sim, algumas vezes duravam 72 horas ]
- Dores articulares [ sim, nos pés e tornozelos ]
- Processo inflamatório [ sim, generalizado e significativo por muitos anos ]
- Dores nos seios [ poucas vezes e não muito intensas, mas sim ]
- Pontada nos seios e axila [ pouquíssimas vezes ]
- Boca e olhos secos [ sim, procurei oftalmologista, que passou Laxime até seis vezes ao dia ]
- Depressão [ sim ]
- Insônia ou sono não reparador [ sim ]
- Suor noturno [ siiiim! acordava encharcada ]
- Alteração no trânsito intestinal [ sim ]
- Queda de cabelo acentuada a ponto de fazer tratamentos [ sim, procurei esteticistas e dermatologistas, fiz dois tratamentos com injetáveis no couro cabeludo e fiz uso de diversas loções alopáticas, fitoterápicas e homeopáticas ]
- Lapsos de memória Lapsos de memória ou névoa cerebral (dificuldade de reunir pensamentos, se concentrar ou lembrar coisas recentes) [ sim ]
- Fadiga crônica [ sim! Procurei hematologista, que indicou ferro intravenoso ]
- Dor muscular [ sim, principalmente na lombar e pescoço, mas não sei se está relacionado ]
- Procurou muitas especialidades médicas ao longo dos últimos anos? [ sim, consultei com reumatologistaS, especialistaS em reprodução humana, ginecologistaS, geneticistaS, dermatologistaS, oftalmologista, alergologista, neurologista, psiquiatra e até terapeuta ayurveda ]
- Recebeu diagnósticos médicos para suas queixas? [ não, a maioria dos exames não apontavam nada errado ]
- Perdas por repetição [ sim, seis vezes ]
Fonte a respeito dos sintomas relacionados à síndrome ASIA: Brawer, 1998, 2017, 2018; Colaris e cols, 2017; Watad e cols, 2018; Borba e cols, 2020.
EXAMES
O cirurgião analisou a mamografia e solicitou novos exames. Entre eles, uma RM muito desconfortável. Em posição de quatro apoios, com os seios dentro de dois tubos, permaneci por quarenta minutos ao som intenso da leitura de uma máquina moderna e escandalosa de Ressonância Magnética.
O resultado não foi positivo. Haviam ali algumas questões que demandavam atenção imediata, entre elas uma contratura capsular - fator que fez com que o plano de saúde entendesse a gravidade não relacionada à estética da situação e aprovasse os gastos com 50% dos honorários da médica anestesista, internação hospitalar, medicação venosa prescrita durante a internação.
QUANTO CUSTA
A outra metade dos honorários da médica anestesista (R$1.500,00), gastos com medicação pós-operatória e curativos (R$500,00), gastos com roupa pós-cirúrgica e meia de compressão obrigatórios (R$700,00), gastos com Clexane (R$1.680,00) e honorários do cirurgião que fez o explante (R$15.000,00). Uma continha marota de R$19.380,00.
A CIRURGIA
Maaaaas, não podíamos mais dilatar o prazo do procedimento. Era hora de dar um jeito, avisar às clientes com DPP naquela época e encarar o porvir.
Minha sogra maravilhosa veio para Brasília e me apoiou de forma extraordinária como sempre.
Estávamos bastante ansiosos ao chegar no hospital. Um nervosismo natural pré-cirurgia, seja ela qual for, acredito. A enfermeira que nos recebeu no centro cirúrgico não foi muito empática ou amistosa, o que nos deixou ainda mais desconfortáveis. Eu e meu companheiro nos despedimos. Foi dito a ele que o status da cirurgia seria atualizado no quadro da sala de espera e que o procedimento duraria até três horas.
A equipe médica me recebeu muito bem. O cirurgião logo me encontrou e meu coração se acalmou um pouco. Passaram uma substância no meu corpo para assepsia da pele. Sentí um certo ardor e queimação, mas estava dentro do esperado. Conversamos um pouco na sala de cirurgia, a anestesista explicou o procedimento que cabia a ela por partes e apaguei em poucos minutos.
UM POUCO DO "CAUSO"
Meu marido conta que três horas se passaram e meu nome permanecia no status "cirurgia em andamento" no quadro da recepção do centro cirúrgico. A partir daí ele encarava obsessivamente o quadro esperando que o status mudasse para "paciente em observação". Mas, isso só aconteceu quase seis horas depois. Foi uma cirurgia incomum, com alguns percalços inesperados que conto em outro momento, mas que foram adequadamente resolvidos pelo profissional que cuidava de mim.
Assim que acordei na sala de observação, chorei de dor. Eu me considero uma pessoa com boa tolerância à dor. Quem me conhece diz o mesmo sobre mim. Mas, estava realmente insuportável. Chamei a enfermeira, pedí ajuda, e acabei recebendo a dose máxima de morfina - que segundo ela, era possível administrar. A dor persistiu, mas eu já conseguia suportar.
Quando saí da observação, perguntei ao padioleiro e enfermeira onde estava meu companheiro. Disseram que me aguardava no quarto. Quando chegamos ao quarto, ele não estava. Pedi ajuda ao padioleiro, que disse que ele deveria estar chegando. Falei com a enfermeira que ele estava na recepção cirúrgica e pedi que - por gentileza, o buscasse. Ela deu de ombros, falou que era para aguardar que logo alguém traria ele.
Eu sentia dor, estava sozinha no quarto, sabia que ele estava preocupado e não conseguia ajuda. Uma enfermeira entrou no quarto e me perguntou se eu estava sozinha, disse que não era permitida internação sem acompanhante naquele setor. Eu falei sobre meu marido e pedi que o buscasse. "Ah, logo chega, então", ela disse.
Por fim, chegou a nutricionista - que ao me ouvir disse: "vamos ligar para ele agora mesmo!". Usou seu próprio celular (já que ele estava com meus pertences) e me passou a ligação quando ele atendeu. Pensem no susto. Ele ansioso, esperando por notícias há horas. Eu estava no quarto e no centro cirúrgico diziam para ele aguardar, que logo dariam notícias. Por fim, toca o celular com ligação de um número estranho. Quando nos encontramos, ele chorou de alívio.
AS PRÓTESES
Eu queria ver as próteses, dessa forma, após o procedimento, o médico as limpou e me entregou. Estavam absolutamente diferentes de quando fiz o implante. Elas era brancas inicialmente e não era possível ver o conteúdo delas. Agora apresentam coloração amarela escura e é possível ver algo em seu interior ao manuseá-las.
Coloquei-as por alguns segundos, em uma folha de papel para tirar uma foto. Ao retirá-las, a folha estava molhada. "Estão vazando!!", eu pensei. E para minha surpresa, o médico me explicou que esse vazamento é "normal" e esperado. Que os órgãos reguladores responsáveis pela aprovação e liberação de uso das próteses tolera o que é chamado pelos fabricantes de "suor da prótese" a partir do terceiro ano do implante.
(acima, a retirada do dreno. Embora não seja assim para a maioria das pessoas, o dreno me causou muita dor e desconforto ao ponto de não conseguir dormir)
TODAS AS PRÓTESES VAZAM?
Sim. E ninguém te conta. Mas, está previsto e descrito lá no seu manual e garantia (aquele livrinho que você recebe após a cirurgia) juntamente com a caixinha das próteses mamárias.
E você sabe o que tem dentro da prótese? Eu te conto... Neurotoxinas e metais pesados (que são tóxicos para as células e ainda se acumulam em órgãos vitais como cérebro, fígado, rins, ossos e coração). E sim, está tudo bem que a prótese comece a transpirar após o terceiro ano de uso e que essas substâncias sejam depositadas em seu corpo, segundo os fabricantes.
Bom... Meu corpo lutava há mais de dez anos para isolar o implante. Ele criou uma cápsula ao redor de cada uma das próteses e gastava tempo, energia e muitas células reforçando essas cápsulas dia após dia, tornando-as cada vez maiores (olha o aumento da mama que relatei lá no início aparecendo aqui!!) e mais fortes a fim de construir uma barreira física contra o lixo tóxico que estava sendo derramado em meu organismo. Segundo relato do cirurgião, minhas cápsulas eram tão rígidas e espessas, que pareciam um papelão grosso, difícil de romper.
Vale lembrar que o sistema imunológico de pessoas com prótese luta constantemente contra o silicone. Em lutas constantes, sobram tiros perdidos para células normais do corpo. Isso inclui placentas e bebês.
Com toda esta batalha no corpo, vários sintomas podem aparecer pouco ou muito tempo após a cicatrização da cirurgia. E eles vão além das mamas e aparecem em momentos tão diferentes que a pessoa nem desconfia que eles possam estar relacionados entre si e com o silicone.
O QUE MUDOU APÓS O EXPLANTE
Realizei o procedimento no dia primeiro de dezembro desse ano. Três meses após a cirurgia (apesar de ainda ser cedo), já notei algumas mudanças:
- Dores de cabeça constantes [ tive dores fortes nos quatro dias subsequentes à cirurgia, o médico explicou que é efeito colateral da anestesia. Desde então, não tive mais ]
- Enxaqueca pelo menos uma vez ao mês [ não tive ]
- Dores articulares [ não tive ]
- Processo inflamatório [ ainda não fiz exame laboratorial, é esperado processo inflamatório no pós-cirúrgico, vou fazer no período correto ]
- Dores nos seios [ sim, relacionadas ao processo de cicatrização ]
- Pontada nos seios e axila [ não ]
- Boca e olhos secos [ não ]
- Depressão [ ainda faço tratamento, que será acompanhado e revisado com a médica especialista em seu tempo ]
- Insônia ou sono não reparador [ tive algumas noites de insônia durante as férias, dormindo fora de casa - podem não estar relacionadas ]
- Suor noturno [ nunca mais tive! ]
- Alteração no trânsito intestinal [ sim ]
- Queda de cabelo acentuada a ponto de fazer tratamentos [ meu cabelo cai de forma absolutamente normal e tenho novos fios crescendo na parte frontal do couro cabeludo. Essa mudança foi a mais visível e surpreendente a curto prazo ]
- Lapsos de memória Lapsos de memória ou névoa cerebral (dificuldade de reunir pensamentos, se concentrar ou lembrar coisas recentes) [ sim ]
- Fadiga crônica [ preciso de mais tempo para avaliar ]
- Dor muscular [ na lombar elas persistem ]
- Procurou muitas especialidades médicas ao longo dos últimos anos? [não se aplica ]
- Recebeu diagnósticos médicos para suas queixas? [ não se aplica ]
- Perdas por repetição [ não engravidei desde então ]
BOA SORTE!
Espero que esse relato tenha sido positivo pra você ou que tenha te ajudado de alguma forma, assim como o relato de outras mulheres foram cruciais para que eu chegasse até aqui.
Talvez em uma próxima vez, caso se faça relevante, eu poste as fotos do antes, durante e depois, mostrando o processo de cicatrização, hematomas, dreno e resultado.
A quem interessar possa: sinto-me saudável, não me arrependo e estou muito feliz com meus novos mini peitinhos. ;)
Se tiver dúvidas ou quiser trocar figurinhas, use o campo dos comentários, responderei sempre que possível por aqui ou pelo instagram.
Um beijo!